terça-feira, 27 de novembro de 2007

Obesidade pode ter origem em infecção viral


Estudo descobre gene específico no AD36 responsável pela formação das células de gordura

Responsável pelas infecções respiratórias, gastroenterites e conjuntivites, o adenovírus-36 (AD36) aparece, agora, relacionado com a obesidade. O estudo é norte-americano e foi apresentado, esta semana, durante o encontro da Sociedade Americana de Química que decorreu, em Boston. Um novo passo que poderá abrir caminho à descoberta de uma vacina.

De acordo com o «The Boston Globe», a investigação foi conduzida por investigadores da Universidade de Lousiana (EUA) e sugere que, um vírus comum - o adenovírus-36 (AD36) - é também responsável pelo contágio da obesidade. Um resultado que, para os cientistas, poderá acoplar uma outra descoberta: uma vacina ou um tratamento antiviral para combater a doença.

Segundo relataram os investigadores, o vírus transformou as células principais do tecido adiposo em células de gordura, apontando como origem do “efeito obeso”, a identificação de um gene específico (E4Orfl) no adenovírus-36.

Citada pelo jornal, Magdalena Pasarica, da equipa de Lousiana, explicou que na investigação “foram usadas células estaminais adultas de tecido de gordura de pessoas submetidas a uma lipoaspiração”, acrescentando que “metade destas células foram expostas ao vírus e, após uma semana, a maioria converteu-se em células de gordura.”

Ressalvando que o estudo não é indicativo de que “um vírus seja a única causa da doença, nem que todas as pessoas infectadas fiquem obesas”, a investigadora destacou, contudo, o resultado como sendo “prova segura de as infecções virais estão relacionadas com alguns casos.”

Anteriormente, a associação do adenovírus à obesidade já tinha sido provada em animais. Agora, os cientistas estimam que, até 30 por cento das pessoas obesas e 11 por cento de indivíduos magros possam estar infectados com o AD36.

link: http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=4184

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Gostariamos de falar de um novo projecto desenvolvido acerca de Rituais de Vida Saudável...

"Este é um projecto inovador, resultado da iniciativa conjunta da One to One e da Faculdade de Motricidade Humana e que conta com a parceria institucional da Direcção Geral de Saúde.
Assume-se como uma forma de serviço público, disponibilizando à comunidade orientações específicas e cientificamente validadas sobre hábitos e estilos de vida saudável."

No site que promove este iniciativa, é possivel visualizar diversos videos sobre rituais de vida saudável, bem como ter acesso a entrevistas com o Dr. João Breda (Nutricionista e Responsável pela Plataforma contra a Obesidade, da Direcção Geral da Saúde) e com o Prof. Dr. Pedro Teixeira (Investigador e Professor Universitário na FMH, doutorado em Ciências da Nutrição, especialista em Obesidade e secretário-geral da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade). Encontramos vários videos interessantes, dos quais destacamos alguns, e deixamos o link para visualização de todos os videos.




Link: http://www.rituais.net/RITUAISTV/tabid/82/Default.aspx

quinta-feira, 22 de novembro de 2007


Encontramos este site numa das nossas pesquisas... achamos pertinente pois tem spots publicitarios antigos (70 ´s, 80's e 90´s) nomeadamente sobre alimentação (knorr, manteiga flora, bolachas nacional..) embora muitos deles não constituam boas práticas de publicidade é interessante ver a sua evolução até aos dias de hoje! Aqui fica o link para uma visitinha

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

sábado, 17 de novembro de 2007

Apenas 30 por cento dos hospitais têm nutricionista

Desnutrição hospitalar aumenta em 20 por cento os custos do internamento
"Dos 87 hospitais existentes em Portugal Continental, apenas 27 têm nutricionista. O alerta é da Associação Portuguesa dos Nutricionistas, que pretende com esta chamada de atenção alertar para a escassez de profissionais qualificados, no que respeita à nutrição hospitalar. No total dos 87 hospitais existentes em Portugal Continental, trabalham 49 nutricionistas, divididos por 26 hospitais.

De acordo com um estudo apresentado recentemente, pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, a desnutrição hospitalar aumenta em 20 por cento os custos do internamento, sendo ainda responsável por um acréscimo de 200 a 1300 euros por internamento. A par do acréscimo dos custos económicos associados à desnutrição hospitalar, existem ainda problemas de saúde relacionados com a alimentação desajustada, que têm vindo a aumentar nos últimos anos, refere a APN.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 75 por cento das mortes na Europa estão relacionadas com as doenças crónicas não transmissíveis, directamente relacionadas com os hábitos alimentares. Ainda segundo a mesma fonte, se nada for feito, em 2025, 50 por cento da população mundial será obesa.

Em Portugal, o uso de ferramentas de rastreio e de avaliação de alterações relacionadas com o estado nutricional é inexistente, assim como o aconselhamento e suporte nutricional. Segundo dados da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica (APNEP), em Portugal, estima-se que 38 por cento a 47 por cento dos doentes hospitalares se encontram em risco de desnutrição e que oito por cento a 15 por cento estão desnutridos.

Para a APN, «se fosse feito um rastreio em massa de alterações do estado nutricional a todos os doentes hospitalares, a desnutrição seria precocemente tratada. Esta falta de pro-actividade, reflecte o escasso interesse que hoje em dia ainda é dado às estratégias preventivas». A associação refere ainda que «caso existissem mais nutricionistas nos hospitais e nos cuidados de saúde primários, situações limite como a desnutrição hospitalar seriam evitadas, porque os doentes beneficiariam de uma intervenção precoce».

Recorde-se que, com o objectivo de combater a desnutrição hospitalar, a União Europeia aprovou, em 2003, uma resolução (Resolution ResAP (2003)3 on food and nutricional care in hospitals) que tem como objectivo o combate à desnutrição hospitalar. Quatro anos depois a APN lamenta desconhecer quaisquer iniciativas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde em conformidade com a resolução em causa. Para Alexandra Bento, presidente da Associação Portuguesa dos Nutricionistas, «é urgente dotar os hospitais portugueses de um número suficiente de nutricionistas, para que no futuro se assista à tomada de medidas, que conduzam à implementação nacional de uma política alimentar, adequada à prevenção e tratamento de problemas associados à má nutrição». E acrescenta: «A diminuição dos custos associados ao internamento pode ser uma realidade, caso os hospitais tenham nos quadros nutricionistas. Isto porque a alimentação hospitalar dever ser terapêutica e adequada nutricional e culturalmente aos utentes a que se destina».

Segundo os dados divulgados, não existem nutricionistas nos hospitais dos distritos de Castelo Branco, Évora, Faro e Portalegre. Nos restantes distritos, há hospitais que têm e outros que não têm nutricionistas. Apenas o distrito de Bragança tem três hospitais, todos eles com um nutricionista."

fonte: http://saude.sapo.pt/artigos/?id=785225

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Hoje, dia 14 de Novembro de 2007, assinala-se o "Dia Mundial da Diabetes". Como tal, este dia não poderia passar despercebido.


"Celebrado no dia 14 de novembro, e visto como a maior iniciativa mundial em torno do diabetes, a data foi escolhida devido ao nascimento do cientista canadiano Frederick Bantin que, em parceria com Charles Best, foi responsável pela descoberta da insulina, em outubro de 1921. Dois anos mais tarde, Banting recebia o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes "
Para comemorar esta data, em todo o mundo serão iluminados monumentos com a cor azul nesta noite. Em Portugal estarão iluminados:
Porto - Torre dos Clérigos
Lisboa - Câmara Municipal
Évora - Templo de Diana
Pode conferir os monumentos que estarão esta noite iluminados por todo o Mundo em:

Como tal, introduzimos breves noções sobre este tema, para os mais interessados...

(carregando nas imagens de cada tópico, poderá ver um pequeno video que ilustra e clarifica o tema)

A diabetes insulino-dependente é uma doença que dura a vida inteira, causada pela falta de insulina. A insulina é uma hormona – uma substância de importância vital produzida pelo seu corpo. Sem insulina, o seu corpo não consegue utilizar convenientemente a comida que come. Isto faz com que a sua glucose sanguínea – ou açúcar no sangue, como geralmente lhe chamam as pessoas com diabetes – chegue a valores muito altos.

Antes de ter diabetes...
O açúcar do sangue está no valor normal
Controlado pela insulina e glucagon

Antes de ter diabetes, o seu corpo mantém automaticamente o açúcar do sangue no seu valor normal. A forma como funciona, é a seguinte: após uma refeição rica em hidratos de carbono, o açúcar é absorvido muito rapidamente para a corrente sanguínea. A quantidade de açúcar no seu sangue não deve ser nem muito alta nem muito baixa. Existem duas hormonas – a insulina e o glucagon – que foram produzidas no pâncreas para assegurar que o açúcar no sangue está sempre bem controlado, independentemente do que tenha comido ou do exercício que tenha feito.

O açúcar do sangue aumenta depois das refeições...
A insulina é libertada
A insulina actua como uma chave
O açúcar entra dentro das células
Baixa o açúcar no sangue para valor normal

O açúcar do sangue aumenta após as refeições. Antes de ter diabetes, a insulina era libertada no sangue e seguia juntamente com o açúcar para as células do seu corpo. A insulina actua como uma chave. Abre portas nas paredes das células musculares, permitindo que o açúcar do sangue entre nas células para produzir energia. Isto faz com que o açúcar no sangue baixe até ao seu valor normal. Antes de ter diabetes, o açúcar do seu sangue era inferior a 126mg/dl (7 mmol/L) de manhã.


Quando tem diabetes...
Não consegue produzir as chaves de insulina
O açúcar não consegue entrar nas células
O açúcar aumenta no sangue

A insulina actua como uma chave. Mas agora que tem diabetes, não consegue produzir a quantidade necessária de chaves que abrem as portas para as suas células. Quando o açúcar não consegue chegar ao músculo e a outras células para produzir energia, sente-se cansado, e se o açúcar não consegue entrar nas células para ser usado, vai aumentar na corrente sanguínea. Na fase inicial da doença, o seu nível de açúcar no sangue sobe muito.

sábado, 10 de novembro de 2007

Tácticas de publicidade

O consumidor necessita de muita informação para tomar uma decisão de compra. Cabe à publicidade, ajudar o consumidor na sua decisão. A sequência aqui é «dar a conhecer», «fazer gostar» e «fazer agir». São necessários anúncios longos, com muita informação, e, se possível, uma demonstração do produto.

Dar a conhecer a existência de um produto alimentar, nutrimento, características, modo de utilização…
Neste exemplo, estão a ser dados a conhecer os novos sabores dos iogurtes corpos danone.












Fazer gostar do produto, do nutrimento, de uma prática alimentar… (modificar atitudes ou opiniões, reforçar atitudes positivas)

Aqui temos o exemplo do site http://www.naopares.com/ dos iogurtes danup, em que, na página inicial , podemos ver o iogurte associado a concursos e sorteios, cinema, música, etc, de modo a criar um vínculo emocional com o consumidor.




Fazer agir, incitar a provar, pedir informação, aderir a uma causa…

Por último, o site das massas milaneza (http://www.milaneza.pt/), incita o consumidor a comprar, apresentando receitas cujo ingrediente principal é a massa, especificamente daquela marca ("2 embalagens de Ravioli alla Ricotta e Spinaci Milaneza")